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Algo meu morreu com ele. Não fui eu, nem ele era meu, mas aconteceu na minha rua, que também não é minha. Talvez no caminho, entre o asfalto e o céu, ele tenha passado por aqui e levado algo de mim. Ou eu que fui até lá, pela janela, na minha curiosidade de entender o barulho. Assim, houve o instante. Ele esteve aqui. Eu estive lá. Ele era eu. Eu poderia ser ele. Mas acabou. Um passo a mais e pronto, fim. Se fosse um passo para trás talvez ainda existisse algo. Não há garantia. Só um sentimento ruim de como tudo sempre é tão pouco, bobo e acaba. Do jeito mais cretino de se terminar algo. No susto. Num sopro. Fuh!
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